Durante a infância, até uma idade que varia entre 5 e 9 anos, a morte não é percebida como um processo irreversível. Ao escondê-la da criança, com o intuito de poupá-la, perturbamos o seu processo natural de luto. O mais adequado é abordar o tema usando métodos compatíveis ao desenvolvimento cognitivo da criança.
Não é fácil explicar a uma criança que perdeu um ente querido ou um bichinho de estimação ou se, principalmente, é ela própria que tem uma doença terminal, o que é morte. Mas algumas “explicações” devem ser evitadas:
· “foi a vontade de Deus’, “Jesus o levou” – a criança raciocina que Deus é egoísta, cruel e não merece ser amado.
· “foi para o céu” – a criança conclui que se foi para o céu poderá voltar de lá a qualquer momento.
· “teve que ir embora” – a criança sente-se rejeitada com o abandono e falta de amor.
· “esta dormindo” – a criança relaciona o sono com a morte e pode criar medo de dormir.
· “foi fazer uma longa viagem” – a criança se revolta porque nem se importou em dizer adeus.
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