O que é Morte?

A morte não é um fato único e instantâneo. É o resultado de uma série de processos de uma transição gradual. Não há consenso entre as áreas das ciências biológicas, jurídicas e sociais quanto ao momento real de sua ocorrência. Cada campo do conhecimento e ramo da medicina tomou um momento desse processo, adotando-o como critério definidor da morte. A Medicina Legal optou pela etapa da morte clínica.
 Os mais variados e sutis estados intermediários entre a vida e a morte, denominados “estados fronteiriços”, “estados de vida parcial”, “comas ultrapassados” ou “morte aparente”, levou a legislação civil a impor prazos mínimos para a implementação de certos procedimentos como a necrópcia e o sepultamento.
Atualmente, o conceito mundialmente aceito de morte é acessão da função cerebral, a chamada morte cerebral. A atividade neurológica é a única das funções vitais que, até o presente momento, não teve condições, apesar dos avanços tecnológicos, de ser mantida por qualquer meio artificial. Daí que a sua extinção seja, praticamente, sinônimo da própria extinção da vida.

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